Trigonometria Básica
An-Bn=(A-B).(An-1 + An-2.B1 … Bn-1)
Tg2(a) + 1 = Sec2(a)
Sen(x) – Sen(a) = 2.Sen([x-a]/2).Cos([x+a]/2)
Sen(a+b)= Sen(a).Cos(b) + Sen(b).Cos(a)
Cos(a+b)= Cos(a).Cos(b) – Sen(a).Sen(b)
Tg(a+b) =
Limite
Sen(x)x (Para valores pequenos de x), então, &
Unicidade: "Se o Limite existe, então este é Único! "
Em x = x0 a função não é definida, pois, f(x) com x→x0, tende a +x1 e -x1 (então o limite não existe.)
Pra que o limite exista num ponto x0, a função não precisa estar definida no ponto.
Se e lim(h(x))=K e lim(g(x))=K, então lim(f(x)) no mesmo ponto é também "K"
Continuidade: Uma função é Contínua em P, se , caso contrário é descontínua.
O limite da soma = soma dos limites - se os limites existirem!
O limite do produto = produto dos limites - se os limites existirem!
Teorema de L'hopital
Fundamento: quando a função se aproxima de x=0, o valor da função é aproximadamente o valor da reta tangente.
Quando vale: 0/0 ou ∞/∞ lembre-se! ∞.0 = ∞.1/∞ = ∞/∞
Derivada (equação da Reta Tangente ao gráfico num ponto X)
f'(x) = Tomando que
Demonstração: f(x)= xnf'(x)=nxn-1
=
Demonstração: f(x)= g(x).k(x)f'(x)= g'(x).k(x) + g(x).k'(x)
Demonstração: f(x)=
g(x)= f(x).h(x)g'(x)= f'(x).h(x) + f(x).h'(x)g'(x)= f'(x).h(x) + f'(x)=
mo das derivadas....
Método de Newton – f'(x) = y – y0/x-x0
Reta Tangente Reta Normal
Obs.: Se f-1(x) é diferenciável f'(x) ≠ 0 (reta vertical não é função!)
{é o ângulo cujo seno vale x}
Para os casos em que valem as fórmulas abaixo, caso contrário, usar o procedimento acima.
Sen-1(x)'=, cos-1(x)'=, sec-1(x)'=, cossec-1(x)'=, tg-1 (x)'=
Concavidade:
Positiva: se f'(x) é decrescente num dado intervalo aberto .
Negativa: se f'(x) é crescente num dado intervalo aberto .
Ponto de inflexão (mudança de concavidade)
se f'(x0) = 0 & troca de sinal em x0 (diriva-se duas vezes: como a função cresce/secresce)
Ponto críticos (pontos candidatos a serem o máximo ou mínimo de uma função.)
Os candidatos são os pontos onde a derivada se anula ou não é definida.
Obs.: f(x)=cte, todos o pontos são máximo e todos os pontos são mínimos.
Polinômio de Taylor: P(x)= f(x0) + f'(x0)(x-x0)/1! + f''(x0)(x-x0)/2! + fn(x0)(x-x0)/n!
Válido apenas para funções analíticas. Ex. Sen, exponencial. Não vale para tg.
Sen(x) =
Construção de Gráficos
Assíntotas horizontais Assíntotas verticais
Assíntotas Inclinadas (freqüentemente: p(x)/q(x), onde deg(p(x)) = deg(q(x)) +1)
No infinito, f(x) = ax+b, logo: &
Cúspide (tem que ser contínua em x0 e )Dicas de Polinômios
Um polinômio de grau n é definido para todo x, contínuo e diferenciável em todos os pontos.
Se uma raiz tem multiplicidade 1, ele corta o eixo x nesse ponto.
Se tem multiplicidade 2, ele tangencia e não corta o eixo x nesse ponto.
Se tem multiplicidade 3, ele corta o eixo x nesse ponto.
Tem n raízes, no máximo n-1 pontos críticos e n-2 pontos de inflexão.
Teorema Fundamental do Cálculo:
Seja f(x) a derivada de F(x), então F(x) é a antiderivada de f(x) e a integral é a função inversa da derivada:
Soma =
Obs.: a integral definida (área) ou indefinida (função) tem que ser contínua no intervalo. Ex.= -2 (absurdo!)
Técnicas de integração:
Substituição: proveniente da regra da cadeia: ex.: , faça
Obs.: Note que os limites de integração mudam com a substituição da variável x.
Integração por partes:
Frações parciais:
Substituição Trigonométrica:
Lembre-se sempre de voltar para x!
Outras integrais trigonométricas:
Integrais Impróprias:
Obs.: Se o limite não existe, ou é , a integral não converge e, consecutivamente, não é definida.
Comprimento de arco: onde f'(x) é a derivada da função/curva que gera o arco.
Se a função vier parametrizada, S =
Cálculo Diferencial e Integral II
A composta de duas funções contínuas é também contínua
Se F(x,y) tem diferentes limites ao longo de curvas suaves no ponto (x0,y0) então não existe!
Para a derivada parcial existir, não é necessário que a função seja contínua.
Se uma função F tiver derivadas parciais de 1ª ordem nos pontos próximos a P0 e se essas derivadas forem contínuas, então F é diferenciável em P0.
Se uma função é diferenciável em P0, então ela é contínua em P0
Fxy=Fyx se e somente se Fx,Fy,Fxy=Fyx são contínuas em um intervalo aberto I
Por definição, o gráfico de uma função de duas variáveis é: z = f(x,y)
Aproximação Linear: F(x+h,y+k) = F(x,y) + Fx.h + Fy.k + erro(h,k)
Se F é diferenciável, então erro(h,k) é desprezível em relação à distância:
Vetor velocidade: módulo = |γ'(x0,y0)|, tangente à curva γ no ponto, aponta no sentido de crescimento de F.
Seja F(x,y) = Fx(0,0)=
Obs.: para mostrar que
Regra da cadeia, ou Z=F(x(t),y(t))
Seja df/dx =0,
(gradiente de F) – vetor que aponta no sentido que a curva cresce mais naquele ponto. Essa taxa de crescimento máximo é dado por .
é sempre ortogonal à curva de nível (espaço 2D) ou a superfície (espaço 3D) obs.:
Derivada direcional: taxa de crescimento no sentido do vetor unitário
e é dada por
Vetor tangente à superfície G(×)∩F(×) =
Se F é diferenciável em P0, então F possui um plano tangente em P0
Se ≠ 0 então: eq. Plano tangente em P0 é:
Planos Tangentes: Z-Z0=fx(x-x0)+ fy(y-y0) ou
Polinômios de Taylor de Ordem 2:
obs.: essa aproximaçã oé bem melhor, o erro vai a zero mais rápido que o quadrado da distância.
Máximos e Mínimos:
Se f(x,y) tem um extremo, emtão a reta tangente a esse ponto está contida no plano z=f(x,y)
Assim, as derivadas parciais são iguais a zero (fx=fy=0, se existirem!)
Pontos candidatos (= críticos ou estacionários): fx=fy=0 ou onde f não é diferenciável
Matriz Hessiana: H=
se Det(H) > 0 e fxx > 0 = mínimo local
se Det(H) > 0 e fxx < 0 = máximo local
se Det(H) < 0 = ponto de sela
Conjunto fechado: possui a fronteira
Conjunto aberto: não possui a fronteira
Conjunto limitado: cabe dentro de uma esfera grande
(Não vai para o infinito)
Conjunto Compacto: limitado e fechado
(Em todos os conjuntos desse tipo há pelo menos um
ponto de máximo e pelo menos um ponto de mínimo)
Integrais Múltiplas:
Integral Dupla (Soma das infinitas Colunas)
Integral Iterada (Soma das infinitas Lâminas)
Teorema de Fubini = a Integral Dupla é igual a qualquer uma das Integrais Iteradas
Jacobiano
, é a taxa de compressão/dilatação da área S, quando mudamos o sistema de coordenadas.
O determinante do jacobiano da função é o inverso do jacobiano de
O porquê do Jacobiano: quando um retângulo pequeno (área = ) é levado de (x,y) em (u,v),
ele se deforma, e sua área é aproximada por um losângulo de lados e , cuja área é
Mas, vai ser , portanto:
Conversão de Coordenadas Retangulares (x,y,z) em
Polares
→ Jacobiano = r
→ , ↔ ,
Cilíndricas
→ Jacobiano = r
→
, , ↔ ,,
Esféricas
→ Jacobiano =
→
,, ↔ ,,
Áreas de Superfícies de Revolução
Obetendo a Curva perfil e fazendo z = ρ obtemos a parametrização:
F(ρ ,θ) = (.cos θ, .sen θ ,ρ). A área da superfície será será dada pela expressão
Se o gráfico for , simplificando S, temos
Plano Tangente a Superfícies Paramétricas
O vetor normal à superfície será
O plano tangente será dado pela expressão:
Exemplos de Parametrização
Parametrização da Esfera: (x2 + y2 = r2)
, (u,v) Î
Parametrização do Cone: (x2+y2 = a2z2/b2)
, (u,v) Î [0,2p] x [0,a]
Parametrização do Parabolóide: (x2 + y2 = a2)
, (u,v) Î [0,2p] x [0,a]
Parametrização do Cilindro: (x2+y2 = a2, 0 < z < b)
, (u,v) Î [0,2p] x [0,b]
Cálculo Diferencial e Integral III
Reparametrização de Curvas:
Escrevendo s em função de t →
Diz-se α é uma curva regular se
ela pode ser reparametrizada em função do comprimento de arco, ou seja:
Seja β uma curva α parametrizada em função do comprimento de arco, temos:
(α e β têm o mesmo sentido), (sentidos contrários),
Integral de Linha:
O Comprimento de arco da curva C pode ser calculado por .
Ou ainda, a Área Lateral de um objeto cujos lados têm altura h(x,y) =
Obs.: obs2:
Invertendo o sentido em que se percorre a curva, a integral muda de sinal, exceto quando parametrizada em ds.
, mas cuidado!
Campo Vetorial – associa um único vetor a um ponto.
- De Quadrado Inverso: ex. Campo Gravitacional
- Campo Central (será sempre conservativo se F(x,y,z) depende apenas da distância à origem (ρ)).
Ex.: Campos de Quadrado inverso.
Divergência
Rotacional
dica:
Propriedades: (O mesmo vale para para a divergência!)
( é o gradiente de alguma função potencial φ)
-
- Rotacional é sempre zero: , pois
- Independência do Caminho: o valor da integral é mesmo ao longo de qualquer curva que liga Pi a Pf
- Seu valor é dado por: φ(Pf)- φ(Pi) (igual a zero se a Curva for Fechada, pois Pf = Pi)
a) Rot(F)=0 implica no campo ser conservativo se a região D pode ser totalmente prencheida andando a partir de um ponto esolhido P na direção x, depois na y, e por fim na z, sem passar por fora.
Obs.: uma vez escolhida a ordem a]das direções, essas, deverão ser mantidas.
b) Rot(F)=0 implica no campo ser conservativo se, e somente se, D for uma região simplesmente conexa.
Em R2, é uma Região menos um ou mais pontos, em R3, é uma região menos uma ou mais retas.
ex. R3 – {0,0,0} é simplesmente conexo, mas R3 – eixo x não é.
Teorema de Green
(ao longo de uma curva fechada percorrida, de maneira tal, que a região D fique sempre a esquerda.)
ou seja, fronteira externa no sentido anti-horário e fronteiras internas no sentido horário.
Se D for simplesmente conexa:
Se D for multiplamente conexa:
Integrais de Superfície (integral de uma função ao longo de uma casca). Obeserve que a superfície está num espaço 3-D, então para usarmos uma integral dupla devemos parametrizar a superfície para que ela seja descrita com apenas duas variáveis.
(Lembre-se do Jacobiano ao mudar os parâmetros.)
Se, podemos simplificar a expressão acima obtendo:
Já a área de uma superfície σ é dada por
Orientação de Superfícies: uma superfície é orientável quando possui dois lados distintos. Ex. uma esfera tem o lado de dentro e o de fora, um plano tem o lado de cima e o de baixo, mas existem superfícies não orientáveis como a faixa de möbius que possui um lado apenas. (uma formiga percorre toda a superfície sem precisar atravessar a borda.)
Uma curva tem orientação positiva se uma pessoa percorrendo a fronteira com a cabeça na direção e n, a superfície está à sua esquerda.
Se a superfície for orientável, escolhemos um vetor unitário e perpendicular a superfície para definirmos a orientação. Só há duas maneiras possíveis, n ou –n.
Seja , então n é dado por
Seja a velocidade do fluido, então a quantidade de fluido* (vazão) que atravessa a superfície σ é:
obs.: tomamos apenas a componente de F na direção de n, já que é a única que contribui.
*para ser verdade, o fluido deve ser imcompressível e estacionário (a velocidade num ponto não varia com o tempo.)
Simplificando...
Observe que se temos que é uma superfície de nível. Lembre-se que o gradiente é sempre perpendicular à σ, então e , logo .
Teorema da Divergência (Gauss):
*G é um sólido orientado para fora.
*f,g e h tem derivadas parciais contínuas.
Uma outra definição para a divergência é:
Em outras palavras: o fluxo de G é aproximadamente o volume vezes a divergência. (para G bem pequeno)
Se , P0 é chamado de fonte, Se , P0 é chamado de poço.
Lei de Gauss para Campos de Quadrado Inverso:
*σ é orientável e circunda a origem.
Demonstração: , mas a divergência para campos de quadrado inverso é nula
σ2 é uma esfera que circunda a origem, tem raio bem pequeno e é orientada no sentido contrário a σ.
Teorema de Stokes
*σ orientada suave por partes e limitada por C (fechada, simples e com orientação positiva)
*T é o vetor unitário tangente à c
*f,g e h possuem derivadas parciais contínuas.
Seqüência (F:N→R)
Limite: só tem sentido o limite n→∞, visto que n é um número natural.
Uma seqüência pode: a) Divergir ( "diverge" ou "oscila"). Ou convergir
Propriedades:
*Uma seqüência converge para L ↔ as subseqüências pares e ímpares também convergem.
Teorema do confronto: ; . Temos também que . Logo, limite =0
Uma seqüência pode ser definida recursivamente: ;
Seqüência crescente: ; ; . Seqüência estritamente crescente:
Seqüencia monótona: toda seqüência crescente ou decrescente.
Seqüência limitada superiormente: * O menor M que satisfaz tal condição é chamado de supremo.
Seqüência limitada inferiormente: * O maior N que satisfaz tal condição é chamado de ínfimo.
Teorema: Toda Seqüência monótona e limitada é convergente.
Obs.: Para verificar se uma se uma seqüência é convergente, basta analisar a partir de um certo termo, não importando o que acontece antes daquele termo.
Séries Infinitas: (somas).
Notação:: enésimo termo da série. : soma dos n primeiros termos da série.
Ex.:
*Se a Seqüencia das somas parciais diverge, então a série não tem soma.
Convergência condicional: converge.
Convergência absoluta: converge. *toda série desse tipo, também converge condicionalmente.
Tipos de Série: Série Alternada:
então . Raciocínio Errado! Essa série diverge, pois oscila.
Progressão Geométrica: r>1, diverge. r<1, converge. r=1, iconclusivo.
Série harmônica: . Diverge
Série harmônica alternada: . Converge. L=ln(2).
Série de Taylor:
Teste de convergência das Séries
- Se converge, então
Obs.: todas as séries com divergem, mas nem todas convergem.
- converge, então também converge. pois a soma de até é um número finito.
- Teste da Integral: e . Ou ambas convergem ou ambas divergem.
- P-séries: . P>1, converge. P≤1, diverge.
- Teste da Comparação: seja ; se converge, também converge.
seja ; se diverge, também diverge.
- Teste do Limite: sejam sempre positivos. Se , então ou ambas conv. Ou ambas divergem.
- Teste da Razão: . L<1, converge. L>1, diverge. L=1, Inconclusivo.
- Teste da Raiz: . L<1, converge. L>1, diverge. L=1, Inconclusivo.
*Os testes 7 e 8 darão sempre o mesmo resultado, exceto se o limite do teste 7 não existir.
Obs.: O erro cometido em vez de somar todas as parcelas da série e apenas as n primeiras é sempre menor que an+1
Dicas: ; ; ; ;
Séries de Potência: Desenvolve-se a série de taylor da função que se deseja:
no intervalo (-1,1)
;
Cálculo Diferencial e Integral 4
Equações Diferenciais: Ordinárias (de uma variável) e Parciais (de duas ou mais variáveis).
Quando uma equação tem solução, nem sempre ela é única.
Nem sempre uma equação diferencial tem solução, contudo, sendo um problema de física, deve haver uma maneira de resolve-lo, caso contrário, o problema foi formulado erroneamente.
Ordem de uma equação: o mesmo que o da derivada de maior ordem.
Equações Diferenciais Ordinárias Lineares de 1ª Ordem:
*Se eforem contínuas no intervalo, a solução é única!
Obs.: Se eforem descontínuas no intervalo, a solução pode ser contínua, porém, se a solução for descontínua, então etambém são, obrigatoriamente, descontínuas.
Fatores Integrantes:
Premissa: Queremos que seja a derivada de, onde é o fator integrante.
Multiplicando ambos os lados por , resta termos para a premissa ser satisfeita. Logo:
Agora é só resolver a equação:
Equações Separáveis:
Pois assim teremos
Intervalo de Definição:
Resolvendo:, obtemos:
Fica claro que é um ponto de descontinuidade. Então, temos dois intervalos possíveis e
Mas como devemos satisfazer a condição , escolhemos o intervalo é .
Teorema da Unicidade: (suficiente mas não necessário)
Sejam e contínuas num dado retângulo R contendo o ponto , então a solução da equação de valor inicial ; existe e é única.
Equações Exatas
Uma equação da forma é exata, se .
Ou seja, se e , onde F é a função potencial.
Exemplo: (Equação exata.)
Solução:
Equações Homogêneas:
Não dependem nem de x nem de y separadamente, mas sempre da razão y/x, ou seja:
Exemplo:
Então, temos:
Equações Lineares de Segunda Ordem
Equações Homogêneas de Coeficientes Constantes:
Solução Geral: onde e são soluções específicas.
Equação característica:
→ raízes: .
Teorema: seja a equação , com p,q e g contínuas em I.
Então o problema tem solução e ela é única.
Princípio da Superposição: se e são soluções da equação , então, a combinação linear também é solução para qualquer .
As soluções variam de acordo com a classificação das raízes da equação característica. Abaixo segue os 3 casos:
a) Raízes Reais: Solução geral:
b) Raízes Repetidas: se as raízes forem iguais, obtemos inicialmente apenas , precisamos então calcular .
Fazemos e substituímos na equação e simplificamos, obtendo então
Integrando o resultado obtido, temos , . Finalmente a solução geral fica:
c) Raízes Complexas:
*De acordo com a fórmula de Euler: , temos: .
Fazendo uma combinação linear temos: , ,
Finalmente, a solução geral fica: .
Wronskiano:
Sejana condição inicial , então há uma escolha das constantes e que satisfazem o problema de valor inicial. Para a equação ser um conjunto fundamental de solução, basta existir um ponto no qual
são LD são linearmente dependentes
são LI são linearmente independentes
Teorema de Abel
*c só depende de e , independe de t.
Redução de Ordem
Suponhamos que só conhecemos uma solução da equação
A outra solução da equação deve ser do tipo . Então e
Substituindo e simplificando, obtemos: , que é na verdade uma equação de 1ª ordem.
Equação Não Homogênea
É a equação do tipo
. *Observe que:
Fazendo Y2 uma solução geral e Y1 uma solução específica, descobrimos que a solução geral pode ser obtida resolvendo-se a equação homogênea e somando com uma solução específica da equação não-homogênea.
Para resolver uma equação específica da equação não-homogênea, temos dois métodos:
Métodos dos Coeficientes Indeterminados:
Ex.: Achar uma solução particular de
Dividimos a equação em três e tentamos achar a solução de cada uma determinando os coeficientes A e B.
Sol. do tipo: solução:
Resposta:
Método da variação dos parâmetros:
Substituímos as constantes da solução geral da eq. homogênea por duas funções, obtendo: .
Calculamos então y, y' e y'' e substituímos. Forçamos a igualdade , obtendo a solução:
*veja que esse método é mais trabalhoso que o anterior, porém sempre nos garante uma solução explícita.
Observação: , ,
Transformada de Laplace
Definição:
Teorema: sejaseccionalmente contínua no intervalo 0≤t≤L, para qualquer L positivo e quando t≥M,
Então a transformada existe para s>a.
Sejacontínua, e seccionalmente contínua
e , então existe. Além disso:
Função Degrau
Tabela da Transformada e da Inversa de Laplace:
Problema da Condução de Calor:
Condições de Contorno:
Solução:
Separando as variáveis, fazemos a transformação
Da condição vem que donde tiramos:
Hipótese 1:
Aplicando as condições de contorno: ;
O que torna a solução trivial, pois para qualquer x,t.
Hipótese 2:
, que tem equação característica
Solução Geral:
Pela condição , temos novamente uma solução trivial
Hipótese 3:
, que tem equação característica
Solução Geral:
Pela condição
E ainda,
Substituindo em
Pelo princípio da superposição, toda combinação linear é solução, então
Resta agora satisfazer a condição
Para resolvermos esse problema, precisamos estudar as séries de Fourier.
Revisão:
Função periódica de período T
Período Fundamental: é o menor valor de T que satisfaz a equação acima.
Obs.: Se e forem duas funções periódicas de mesmo período T, então o produto e a combinação linear também são periódicas de período T.
, ,
e são ortogonais se
Sabendo que
Então temos:
Série de Fourier
Do tipo:
Multiplicando a equação por dos dois lados e integrando de –L a L temos os Termos da Série:
*Válido se a série converge parae se puder ser integrada termo a termo.
Observações sobre a série de Fourier:
*A série de Fourier converge parase e forem seccionalmente contínuas.
*Nos ponto de descontinuidade, ela converge para a média
*A Série pode convergir para uma soma não derivável e descontínua, mesmo que seus termos sejam contínuos e infinitamente deriváveis.
Maneiras de Expandir Função para Utilizar a Série de Fourier:
No caso de aproximar uma função de modo que , devemos expandir tal função, pois as fórmulas acima foram deduzidas para uma função periódica de período 2L. Se quisermos escrever a série em termos apenas de co-senos, devemos expandir a série de maneira par. Se quisermos escrever em termos de senos, expandimos de maneira ímpar. Se Expandirmos de qualquer outra forma, a série será escrita em termos de senos e co-senos. Embora a série final seja diferente nos 3 casos, ela converge para o mesmo valor no intervalo . O que muda é a velocidade de convergência e o valor para o qual a série converge no intervalo .
*Obs.: Ao expandir de maneira ímpar, a função deve ser nula nos pontos –L,0,L. ou seja:
Problema da Condução de Calor Não Homogêneo:
O problema continua o mesmo, o que muda são as Condições de Contorno:
Idéia: substituir por uma soma de duas funções, uma permanente e outra transiente (depende do tempo),
ou seja, fazemos
A função é linear, pois , assim, facilmente obtemos
A função é a mesma que para o mesmo problema na forma homogênea:
Como, então temos:
e ainda:
Uma outra mudança é o coeficiente da série de Fourier. Multiplicado ambos os lados por e integrando de –L a L, o único termo do somatório que não irá se anular é o termo quando ,
Portanto:
Finalmente, a solução:
Identidade de Parseval →
Equação de Onda:
é o deslocamento (altura) da onda na posição x e no tempo t em relação ao eixo x.
Condições de contorno:
Condições Iniciais:
A solução da equação X(x) é a mesma do problema de calor:
Temos então, .
Para a equação , temos como solução: .
.
Falta apenas satisfazer as condições
iniciais e .
Obs.: a solução do problema acima com a condição inicial e é a soma da solução do mesmo problema com as condições e
Para o primeiro problema, temos obtendo a resposta:
;
Para o segundo problema, temos obtendo a resposta:
;
Uma outra forma de escrever :
Prova:
Seja , periódica de período 2L. Por Fourier temos:
Fazendo uma simples identidade trigonométrica...
Somando, obtemos: quando .
A Equação de Laplace:
no retângulo
Condições de contorno:
Novamente, separando as variáveis, temos:
(fazendo ),
Observe que é sempre positivo, logo, .
. Aplicando a condição de contorno restante, ,
obtemos. Onde os coeficientes são: