Trigonometria Básica
An-Bn=(A-B).(An-1 + An-2.B1 … Bn-1)
Tg2(a) + 1 = Sec2(a)
Sen(x) – Sen(a) = 2.Sen([x-a]/2).Cos([x+a]/2)
Sen(a+b)= Sen(a).Cos(b) + Sen(b).Cos(a)
Cos(a+b)= Cos(a).Cos(b) – Sen(a).Sen(b)
Tg(a+b) = 
Limite
Sen(x)
x (Para valores pequenos de x), então,
&

Unicidade: "Se o Limite existe, então este é Único! "
Em x = x0 a função não é definida, pois, f(x) com x→x0, tende a +x1 e -x1 (então o limite não existe.)
Pra que o limite exista num ponto x0, a função não precisa estar definida no ponto.
Se
e lim(h(x))=K e lim(g(x))=K, então lim(f(x)) no mesmo ponto é também "K"
Continuidade: Uma função é Contínua em P, se
, caso contrário é descontínua.
O limite da soma = soma dos limites - se os limites existirem!
O limite do produto = produto dos limites - se os limites existirem!
Teorema de L'hopital
Fundamento: quando a função se aproxima de x=0, o valor da função é aproximadamente o valor da reta tangente.
Quando vale: 0/0 ou ∞/∞ lembre-se! ∞.0 = ∞.1/∞ = ∞/∞
Derivada (equação da Reta Tangente ao gráfico num ponto X)
f'(x) =
Tomando que 
Demonstração: f(x)= xn
f'(x)=nxn-1
=

Demonstração: f(x)= g(x).k(x)
f'(x)= g'(x).k(x) + g(x).k'(x)

Demonstração: f(x)=


g(x)= f(x).h(x)
g'(x)= f'(x).h(x) + f(x).h'(x)
g'(x)= f'(x).h(x) + 
f'(x)=
mo das derivadas....


Método de Newton – f'(x) = y – y0/x-x0 
Reta Tangente
Reta Normal

Obs.: Se f-1(x) é diferenciável
f'(x) ≠ 0 (reta vertical não é função!)
{é o ângulo cujo seno vale x}

Para os casos em que
valem as fórmulas abaixo, caso contrário, usar o procedimento acima.
Sen-1(x)'=
, cos-1(x)'=
, sec-1(x)'=
, cossec-1(x)'=
, tg-1 (x)'=
Concavidade:
Positiva: se f'(x) é decrescente num dado intervalo aberto .
Negativa: se f'(x) é crescente num dado intervalo aberto .
Ponto de inflexão (mudança de concavidade)
se f'(x0) = 0 & troca de sinal em x0 (diriva-se duas vezes: como a função cresce/secresce)
Ponto críticos (pontos candidatos a serem o máximo ou mínimo de uma função.)
Os candidatos são os pontos onde a derivada se anula ou não é definida.
Obs.: f(x)=cte, todos o pontos são máximo e todos os pontos são mínimos.
Polinômio de Taylor: P(x)= f(x0) + f'(x0)(x-x0)/1! + f''(x0)(x-x0)/2! + fn(x0)(x-x0)/n!
Válido apenas para funções analíticas. Ex. Sen, exponencial. Não vale para tg.
Sen(x) = 
Construção de Gráficos
Assíntotas horizontais
Assíntotas verticais 
Assíntotas Inclinadas
(freqüentemente: p(x)/q(x), onde deg(p(x)) = deg(q(x)) +1)
No infinito, f(x) = ax+b, logo:
& 
Cúspide (tem que ser contínua em x0 e
)Dicas de Polinômios
Um polinômio de grau n é definido para todo x, contínuo e diferenciável em todos os pontos.
Se uma raiz tem multiplicidade 1, ele corta o eixo x nesse ponto.
Se tem multiplicidade 2, ele tangencia e não corta o eixo x nesse ponto.
Se tem multiplicidade 3, ele corta o eixo x nesse ponto.
Tem n raízes, no máximo n-1 pontos críticos e n-2 pontos de inflexão.
Teorema Fundamental do Cálculo:
Seja f(x) a derivada de F(x), então F(x) é a antiderivada de f(x) e a integral é a função inversa da derivada:
Soma = 

Obs.: a integral definida (área) ou indefinida (função) tem que ser contínua no intervalo. Ex.
= -2 (absurdo!)
Técnicas de integração:
Substituição: proveniente da regra da cadeia: ex.:
, faça 
Obs.: Note que os limites de integração mudam com a substituição da variável x.
Integração por partes:

Frações parciais:

Substituição Trigonométrica:

Lembre-se sempre de voltar para x!
Outras integrais trigonométricas:

Integrais Impróprias:

Obs.: Se o limite não existe, ou é
, a integral não converge e, consecutivamente, não é definida.
Comprimento de arco:
onde f'(x) é a derivada da função/curva que gera o arco.
Se a função vier parametrizada, S = 
Cálculo Diferencial e Integral II
A composta de duas funções contínuas é também contínua
Se F(x,y) tem diferentes limites ao longo de curvas suaves no ponto (x0,y0) então
não existe!
Para a derivada parcial existir, não é necessário que a função seja contínua.
Se uma função F tiver derivadas parciais de 1ª ordem nos pontos próximos a P0 e se essas derivadas forem contínuas, então F é diferenciável em P0.
Se uma função é diferenciável em P0, então ela é contínua em P0
Fxy=Fyx se e somente se Fx,Fy,Fxy=Fyx são contínuas em um intervalo aberto I
Por definição, o gráfico de uma função de duas variáveis é: z = f(x,y)
Aproximação Linear: F(x+h,y+k) = F(x,y) + Fx.h + Fy.k + erro(h,k)
Se F é diferenciável, então erro(h,k) é desprezível em relação à distância: 
Vetor velocidade: módulo = |γ'(x0,y0)|, tangente à curva γ no ponto, aponta no sentido de crescimento de F.
Seja F(x,y) =
Fx(0,0)= 
Obs.: para mostrar que 
Regra da cadeia,
ou Z=F(x(t),y(t)) 
Seja df/dx =0,
(gradiente de F) – vetor que aponta no sentido que a curva cresce mais naquele ponto. Essa taxa de crescimento máximo é dado por
.
é sempre ortogonal à curva de nível (espaço 2D) ou a superfície (espaço 3D) obs.:
Derivada direcional: taxa de crescimento no sentido do vetor unitário
e é dada por 
Vetor tangente à superfície G(×)∩F(×) = 
Se F é diferenciável em P0, então F possui um plano tangente em P0
Se
≠ 0 então: eq. Plano tangente em P0 é: 
Planos Tangentes: Z-Z0=fx(x-x0)+ fy(y-y0) ou 
Polinômios de Taylor de Ordem 2:

obs.: essa aproximaçã oé bem melhor, o erro vai a zero mais rápido que o quadrado da distância.
Máximos e Mínimos:
Se f(x,y) tem um extremo, emtão a reta tangente a esse ponto está contida no plano z=f(x,y)
Assim, as derivadas parciais são iguais a zero (fx=fy=0, se existirem!)
Pontos candidatos (= críticos ou estacionários): fx=fy=0 ou onde f não é diferenciável
Matriz Hessiana: H=

se Det(H) > 0 e fxx > 0 = mínimo local
se Det(H) > 0 e fxx < 0 = máximo local
se Det(H) < 0 = ponto de sela
Conjunto fechado: possui a fronteira
Conjunto aberto: não possui a fronteira
Conjunto limitado: cabe dentro de uma esfera grande
(Não vai para o infinito)
Conjunto Compacto: limitado e fechado
(Em todos os conjuntos desse tipo há pelo menos um
ponto de máximo e pelo menos um ponto de mínimo)
Integrais Múltiplas:




Integral Dupla (Soma das infinitas Colunas)
Integral Iterada (Soma das infinitas Lâminas)
Teorema de Fubini = a Integral Dupla é igual a qualquer uma das Integrais Iteradas
Jacobiano

, é a taxa de compressão/dilatação da área S, quando mudamos o sistema de coordenadas.
O determinante do jacobiano da função
é o inverso do jacobiano de
O porquê do Jacobiano: quando um retângulo pequeno (área =
) é levado de (x,y) em (u,v),
ele se deforma, e sua área é aproximada por um losângulo de lados
e
, cuja área é

Mas,
vai ser
, portanto:
Conversão de Coordenadas Retangulares (x,y,z) em
Polares 
→ Jacobiano = r
→
,
↔
,
Cilíndricas
→ Jacobiano = r
→
,
,
↔
,
,
Esféricas

→ Jacobiano =
→
,
,
↔
,
,
Áreas de Superfícies de Revolução
Obetendo a Curva perfil
e fazendo z = ρ obtemos a parametrização:
F(ρ ,θ) = (
.cos θ,
.sen θ ,ρ). A área da superfície será será dada pela expressão 
Se o gráfico for
, simplificando S, temos 
Plano Tangente a Superfícies Paramétricas
O vetor
normal à superfície será 
O plano tangente
será dado pela expressão:






Exemplos de Parametrização
Parametrização da Esfera: (x2 + y2 = r2)
, (u,v) Î
Parametrização do Cone: (x2+y2 = a2z2/b2)
, (u,v) Î [0,2p] x [0,a]
Parametrização do Parabolóide: (x2 + y2 = a2)
, (u,v) Î [0,2p] x [0,a]
Parametrização do Cilindro: (x2+y2 = a2, 0 < z < b)
, (u,v) Î [0,2p] x [0,b]
Cálculo Diferencial e Integral III
Reparametrização de Curvas:
Escrevendo s em função de t →
Diz-se α é uma curva regular se
ela pode ser reparametrizada em função do comprimento de arco, ou seja: 
Seja β uma curva α parametrizada em função do comprimento de arco, temos:
(α e β têm o mesmo sentido),
(sentidos contrários), 
Integral de Linha:

O Comprimento de arco da curva C pode ser calculado por
.
Ou ainda, a Área Lateral de um objeto cujos lados têm altura h(x,y) = 

Obs.:
obs2: 
Invertendo o sentido em que se percorre a curva, a integral muda de sinal, exceto quando parametrizada em ds.
, mas cuidado! 
Campo Vetorial – associa um único vetor a um ponto.
- De Quadrado Inverso: ex. Campo Gravitacional
- Campo Central (será sempre conservativo se F(x,y,z) depende apenas da distância à origem (ρ)).
Ex.: Campos de Quadrado inverso.
Divergência

Rotacional

dica: 
Propriedades:
(O mesmo vale para para a divergência!)
(
é o gradiente de alguma função potencial φ)
- 
- Rotacional é sempre zero:
, pois 
- Independência do Caminho: o valor da integral é mesmo ao longo de qualquer curva que liga Pi a Pf
- Seu valor é dado por: φ(Pf)- φ(Pi) (igual a zero se a Curva for Fechada, pois Pf = Pi)
a) Rot(F)=0 implica no campo ser conservativo se a região D pode ser totalmente prencheida andando a partir de um ponto esolhido P na direção x, depois na y, e por fim na z, sem passar por fora.
Obs.: uma vez escolhida a ordem a]das direções, essas, deverão ser mantidas.
b) Rot(F)=0 implica no campo ser conservativo se, e somente se, D for uma região simplesmente conexa.
Em R2, é uma Região menos um ou mais pontos, em R3, é uma região menos uma ou mais retas.
ex. R3 – {0,0,0} é simplesmente conexo, mas R3 – eixo x não é.
Teorema de Green
(ao longo de uma curva fechada percorrida, de maneira tal, que a região D fique sempre a esquerda.)
ou seja, fronteira externa no sentido anti-horário e fronteiras internas no sentido horário.
Se D for simplesmente conexa:

Se D for multiplamente conexa:

Integrais de Superfície (integral de uma função ao longo de uma casca). Obeserve que a superfície está num espaço 3-D, então para usarmos uma integral dupla devemos parametrizar a superfície para que ela seja descrita com apenas duas variáveis.
(Lembre-se do Jacobiano ao mudar os parâmetros.)
Se
, podemos simplificar a expressão acima obtendo: 
Já a área de uma superfície σ é dada por
Orientação de Superfícies: uma superfície é orientável quando possui dois lados distintos. Ex. uma esfera tem o lado de dentro e o de fora, um plano tem o lado de cima e o de baixo, mas existem superfícies não orientáveis como a faixa de möbius que possui um lado apenas. (uma formiga percorre toda a superfície sem precisar atravessar a borda.)
Uma curva tem orientação positiva se uma pessoa percorrendo a fronteira com a cabeça na direção e n, a superfície está à sua esquerda.
Se a superfície for orientável, escolhemos um vetor unitário e perpendicular a superfície para definirmos a orientação. Só há duas maneiras possíveis, n ou –n.
Seja
, então n é dado por

Seja
a velocidade do fluido, então a quantidade de fluido* (vazão) que atravessa a superfície σ é: 
obs.: tomamos apenas a componente de F na direção de n, já que é a única que contribui.
*para ser verdade, o fluido deve ser imcompressível e estacionário (a velocidade num ponto não varia com o tempo.)
Simplificando... 
Observe que se
temos
que é uma superfície de nível. Lembre-se que o gradiente é sempre perpendicular à σ, então
e
, logo
.
Teorema da Divergência (Gauss): 
*G é um sólido orientado para fora.
*f,g e h tem derivadas parciais contínuas.
Uma outra definição para a divergência é: 
Em outras palavras: o fluxo de G é aproximadamente o volume vezes a divergência. (para G bem pequeno)
Se
, P0 é chamado de fonte, Se
, P0 é chamado de poço.
Lei de Gauss para Campos de Quadrado Inverso:
*σ é orientável e circunda a origem.
Demonstração:
, mas a divergência para campos de quadrado inverso é nula

σ2 é uma esfera que circunda a origem, tem raio bem pequeno e é orientada no sentido contrário a σ.
Teorema de Stokes

*σ orientada suave por partes e limitada por C (fechada, simples e com orientação positiva)
*T é o vetor unitário tangente à c
*f,g e h possuem derivadas parciais contínuas.
Seqüência (F:N→R)
Limite: só tem sentido o limite n→∞, visto que n é um número natural.
Uma seqüência pode: a) Divergir (
"diverge" ou
"oscila"). Ou convergir 
Propriedades: 


*Uma seqüência converge para L ↔ as subseqüências pares e ímpares também convergem.
Teorema do confronto:
;
. Temos também que
. Logo, limite =0
Uma seqüência pode ser definida recursivamente:
; 

Seqüência crescente:
;
;
. Seqüência estritamente crescente: 
Seqüencia monótona: toda seqüência crescente ou decrescente.
Seqüência limitada superiormente:
* O menor M que satisfaz tal condição é chamado de supremo.
Seqüência limitada inferiormente:
* O maior N que satisfaz tal condição é chamado de ínfimo.
Teorema: Toda Seqüência monótona e limitada é convergente.
Obs.: Para verificar se uma se uma seqüência é convergente, basta analisar a partir de um certo termo, não importando o que acontece antes daquele termo.
Séries Infinitas: (somas).
Notação:
: enésimo termo da série.
: soma dos n primeiros termos da série.
Ex.: 

*Se a Seqüencia das somas parciais
diverge, então a série não tem soma.
Convergência condicional:
converge.
Convergência absoluta:
converge. *toda série desse tipo, também converge condicionalmente.
Tipos de Série: Série Alternada: 
então
. Raciocínio Errado! Essa série diverge, pois oscila.
Progressão Geométrica:
r>1, diverge. r<1, converge. r=1, iconclusivo.
Série harmônica:
. Diverge 
Série harmônica alternada:
. Converge. L=ln(2).
Série de Taylor:

Teste de convergência das Séries
- Se
converge, então 
Obs.: todas as séries com
divergem, mas nem todas
convergem.
converge, então
também converge. pois a soma de
até
é um número finito.- Teste da Integral:
e
. Ou ambas convergem ou ambas divergem. - P-séries:
. P>1, converge. P≤1, diverge. - Teste da Comparação: seja
; se
converge,
também converge. seja
; se
diverge,
também diverge. - Teste do Limite: sejam
sempre positivos. Se
, então ou ambas conv. Ou ambas divergem. - Teste da Razão:
. L<1, converge. L>1, diverge. L=1, Inconclusivo. - Teste da Raiz:
. L<1, converge. L>1, diverge. L=1, Inconclusivo.
*Os testes 7 e 8 darão sempre o mesmo resultado, exceto se o limite do teste 7 não existir.
Obs.: O erro cometido em vez de somar todas as parcelas da série e apenas as n primeiras é sempre menor que an+1
Dicas:
;
;
;
;
Séries de Potência: Desenvolve-se a série de taylor da função que se deseja:
no intervalo (-1,1)
; 
Cálculo Diferencial e Integral 4
Equações Diferenciais: Ordinárias (de uma variável) e Parciais (de duas ou mais variáveis).
Quando uma equação tem solução, nem sempre ela é única.
Nem sempre uma equação diferencial tem solução, contudo, sendo um problema de física, deve haver uma maneira de resolve-lo, caso contrário, o problema foi formulado erroneamente.
Ordem de uma equação: o mesmo que o da derivada de maior ordem.
Equações Diferenciais Ordinárias Lineares de 1ª Ordem: 
*Se
e
forem contínuas no intervalo, a solução é única!
Obs.: Se
e
forem descontínuas no intervalo, a solução pode ser contínua, porém, se a solução for descontínua, então
e
também são, obrigatoriamente, descontínuas.
Fatores Integrantes:
Premissa: Queremos que
seja a derivada de
, onde
é o fator integrante.
Multiplicando ambos os lados por
, resta termos
para a premissa ser satisfeita. Logo:
Agora é só resolver a equação: 
Equações Separáveis: 
Pois assim teremos 
Intervalo de Definição:
Resolvendo:
, obtemos: 
Fica claro que
é um ponto de descontinuidade. Então, temos dois intervalos possíveis
e 
Mas como devemos satisfazer a condição
, escolhemos o intervalo é
.
Teorema da Unicidade: (suficiente mas não necessário)
Sejam
e
contínuas num dado retângulo R contendo o ponto
, então a solução da equação de valor inicial
;
existe e é única.
Equações Exatas
Uma equação da forma
é exata, se
.
Ou seja, se
e
, onde F é a função potencial.
Exemplo:
(Equação exata.)

Solução: 
Equações Homogêneas:
Não dependem nem de x nem de y separadamente, mas sempre da razão y/x, ou seja: 
Exemplo: 
Então, temos:

Equações Lineares de Segunda Ordem
Equações Homogêneas de Coeficientes Constantes: 
Solução Geral:
onde
e
são soluções específicas.
Equação característica:
→ raízes:
.
Teorema: seja a equação
, com p,q e g contínuas em I.
Então o problema tem solução e ela é única.
Princípio da Superposição: se
e
são soluções da equação
, então, a combinação linear
também é solução para qualquer
.
As soluções variam de acordo com a classificação das raízes da equação característica. Abaixo segue os 3 casos:
a) Raízes Reais: Solução geral: 
b) Raízes Repetidas: se as raízes forem iguais, obtemos inicialmente apenas
, precisamos então calcular
.
Fazemos
e substituímos na equação e simplificamos, obtendo então 
Integrando o resultado obtido, temos
,
. Finalmente a solução geral fica: 
c) Raízes Complexas:

*De acordo com a fórmula de Euler:
, temos:
.
Fazendo uma combinação linear temos:
,
, 
Finalmente, a solução geral fica:
.
Wronskiano:

Seja
na condição inicial
, então há uma escolha das constantes
e
que satisfazem o problema de valor inicial. Para a equação
ser um conjunto fundamental de solução, basta existir um ponto no qual 
são LD
são linearmente dependentes
são LI
são linearmente independentes
Teorema de Abel


*c só depende de
e
, independe de t.
Redução de Ordem
Suponhamos que só conhecemos uma solução
da equação 
A outra solução da equação deve ser do tipo
. Então
e 
Substituindo e simplificando, obtemos:
, que é na verdade uma equação de 1ª ordem.
Equação Não Homogênea
É a equação do tipo
. *Observe que: 
Fazendo Y2 uma solução geral e Y1 uma solução específica, descobrimos que a solução geral
pode ser obtida resolvendo-se a equação homogênea e somando com uma solução específica da equação não-homogênea.
Para resolver uma equação específica da equação não-homogênea, temos dois métodos:
Métodos dos Coeficientes Indeterminados:
Ex.: Achar uma solução particular de 
Dividimos a equação em três e tentamos achar a solução de cada uma determinando os coeficientes A e B.
Sol. do tipo:
solução: 
Resposta: 
Método da variação dos parâmetros:
Substituímos as constantes da solução geral da eq. homogênea por duas funções, obtendo:
.
Calculamos então y, y' e y'' e substituímos. Forçamos a igualdade
, obtendo a solução:

*veja que esse método é mais trabalhoso que o anterior, porém sempre nos garante uma solução explícita.
Observação:
,
, 
Transformada de Laplace
Definição: 
Teorema: seja
seccionalmente contínua no intervalo 0≤t≤L, para qualquer L positivo e
quando t≥M,
Então a transformada
existe para s>a.
Seja
contínua, e
seccionalmente contínua
e
, então
existe. Além disso:



Função Degrau

Tabela da Transformada e da Inversa de Laplace:


Problema da Condução de Calor: 
Condições de Contorno:

Solução:
Separando as variáveis, fazemos a transformação

Da condição
vem que
donde tiramos: 
Hipótese 1: 

Aplicando as condições de contorno:
; 
O que torna a solução trivial, pois
para qualquer x,t.
Hipótese 2: 
, que tem equação característica 
Solução Geral: 
Pela condição
, temos novamente uma solução trivial
Hipótese 3: 
, que tem equação característica 
Solução Geral: 
Pela condição

E ainda, 
Substituindo
em
Pelo princípio da superposição, toda combinação linear é solução, então 
Resta agora satisfazer a condição 

Para resolvermos esse problema, precisamos estudar as séries de Fourier.
Revisão:
Função periódica de período T
Período Fundamental: é o menor valor de T que satisfaz a equação acima.
Obs.: Se
e
forem duas funções periódicas de mesmo período T, então o produto
e a combinação linear
também são periódicas de período T.
,
, 
e
são ortogonais se
Sabendo que

Então temos:



Série de Fourier
Do tipo: 
Multiplicando a equação por
dos dois lados e integrando de –L a L temos os Termos da Série:


*Válido se a série converge para
e se puder ser integrada termo a termo.
Observações sobre a série de Fourier:
*A série de Fourier converge para
se
e
forem seccionalmente contínuas.
*Nos ponto de descontinuidade, ela converge para a média 
*A Série pode convergir para uma soma não derivável e descontínua, mesmo que seus termos sejam contínuos e infinitamente deriváveis.
Maneiras de Expandir Função para Utilizar a Série de Fourier:
No caso de aproximar uma função
de modo que
, devemos expandir tal função, pois as fórmulas acima foram deduzidas para uma função periódica de período 2L. Se quisermos escrever a série em termos apenas de co-senos, devemos expandir a série de maneira par. Se quisermos escrever em termos de senos, expandimos de maneira ímpar. Se Expandirmos de qualquer outra forma, a série será escrita em termos de senos e co-senos. Embora a série final seja diferente nos 3 casos, ela converge para o mesmo valor
no intervalo
. O que muda é a velocidade de convergência e o valor para o qual a série converge no intervalo
.
*Obs.: Ao expandir de maneira ímpar, a função deve ser nula nos pontos –L,0,L. ou seja: 
Problema da Condução de Calor Não Homogêneo:
O problema continua o mesmo, o que muda são as Condições de Contorno: 
Idéia: substituir
por uma soma de duas funções, uma permanente e outra transiente (depende do tempo),
ou seja, fazemos 
A função
é linear, pois
, assim, facilmente obtemos 
A função
é a mesma que
para o mesmo problema na forma homogênea: 
Como
, então temos: 
e ainda:

Uma outra mudança é o coeficiente da série de Fourier. Multiplicado ambos os lados por
e integrando de –L a L, o único termo do somatório que não irá se anular é o termo
quando
,
Portanto: 
Finalmente, a solução: 
Identidade de Parseval → 
Equação de Onda:
é o deslocamento (altura) da onda na posição x e no tempo t em relação ao eixo x.
Condições de contorno: 
Condições Iniciais: 



A solução da equação X(x) é a mesma do problema de calor: 
Temos então,
.
Para a equação
, temos como solução:
.
.
Falta apenas satisfazer as condições
iniciais
e
.
Obs.: a solução do problema acima com a condição inicial
e
é a soma da solução do mesmo problema com as condições
e 
Para o primeiro problema, temos 
obtendo a resposta:
; 
Para o segundo problema, temos 
obtendo a resposta:
; 
Uma outra forma de escrever
:

Prova:
Seja
, periódica de período 2L. Por Fourier temos: 
Fazendo uma simples identidade trigonométrica...

Somando, obtemos:
quando
.
A Equação de Laplace:
no retângulo 
Condições de contorno: 
Novamente, separando as variáveis, temos:

(fazendo
),
Observe que
é sempre positivo, logo, 
.
. Aplicando a condição de contorno restante,
,
obtemos
. Onde os coeficientes são: 

